Carregando agora

Plantas Medicinais Brasileiras Mostram Potencial Contra Tumores

Pesquisador analisando uma planta

Uma pesquisa recente publicada na National Library of Medicine traz novos insights sobre o uso de plantas medicinais brasileiras no tratamento de doenças e na promoção da saúde. O estudo, conduzido pelos pesquisadores Joabe Gomes de Melo, Ariane Gaspar Santos, Elba Lúcia Cavalcanti de Amorim, Silene Carneiro do Nascimento e Ulysses Paulino de Albuquerque, destaca a vasta diversidade de plantas medicinais brasileiras utilizadas em várias regiões do país. Além disso, o estudo foca no conhecimento tradicional associado a essas plantas e o seu potencial como alternativas naturais e acessíveis para cuidados de saúde, especialmente em comunidades com acesso limitado a medicamentos convencionais.

A Tradição das Plantas Medicinais Brasileiras

No Brasil, devido à sua vasta biodiversidade, as plantas medicinais brasileiras têm sido usadas por gerações para tratar e prevenir doenças. Em primeiro lugar, esse conhecimento é amplamente preservado em comunidades tradicionais, onde as práticas de cura com plantas são passadas de geração em geração. Em segundo lugar, essas plantas promovem a saúde de maneira sustentável, especialmente em áreas rurais e urbanas.

Algumas das plantas estudadas no levantamento são amplamente conhecidas tanto no Brasil quanto em outras partes do mundo. Entre elas, destacam-se:

  • Babosa (Aloe vera): comumente usada para tratar queimaduras e problemas de pele.
  • Camomila (Matricaria chamomilla): famosa por suas propriedades calmantes e anti-inflamatórias.
  • Guaco (Mikania glomerata): conhecida por tratar doenças respiratórias.
  • Erva-doce (Foeniculum vulgare): tradicionalmente usada para melhorar a digestão.

Essas são apenas algumas das plantas medicinais brasileiras mencionadas na pesquisa. Elas demonstram como esse conhecimento está intrinsecamente ligado à cultura e ao bem-estar de diversas comunidades.

Resultados do Estudo: Eficiência e Desafios

Os pesquisadores realizaram um levantamento extensivo em várias regiões do Brasil, entrevistando pessoas que utilizam plantas medicinais brasileiras no dia a dia. Além disso, eles revisaram a literatura científica sobre os compostos bioativos presentes nessas plantas, avaliando suas ações terapêuticas.

Entre os resultados mais importantes, está a identificação de compostos com potencial farmacológico significativo em muitas plantas medicinais brasileiras. No entanto, ainda há uma lacuna no conhecimento científico, o que reforça a necessidade de mais estudos clínicos para validar seu uso em tratamentos médicos.

Os resultados mais notáveis incluem:

  • A importância da preservação do conhecimento tradicional: em diversas comunidades, o uso de plantas medicinais brasileiras é fundamental para a saúde. Assim, é essencial preservar esse conhecimento, que muitas vezes está ameaçado pela modernização e perda de tradições culturais.
  • Eficiência terapêutica: muitas plantas estudadas possuem propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e antimicrobianas. Essas características são cruciais no combate a doenças infecciosas e inflamações crônicas.
  • Desafios regulatórios: apesar da disseminação do uso de plantas medicinais brasileiras, há uma falta de regulamentação clara. Isso dificulta a comercialização segura e padronizada desses produtos. Regularizar o uso dessas plantas pode promover sua utilização segura e eficaz.

Sustentabilidade e o Futuro das Plantas Medicinais Brasileiras

Outro aspecto essencial abordado no estudo é a sustentabilidade. Com o interesse crescente em produtos naturais, é crucial que o cultivo e a colheita das plantas medicinais brasileiras ocorram de maneira responsável. Dessa forma, evita-se a exploração excessiva dos recursos naturais.

Os autores também sugerem que o incentivo ao cultivo local das plantas medicinais brasileiras pode promover tanto a sustentabilidade ambiental quanto o desenvolvimento econômico. Além disso, essa prática pode reduzir a dependência de medicamentos industrializados em áreas com menor acesso a eles.

Benefícios das Plantas Medicinais Brasileiras para a Saúde

De acordo com o estudo, as plantas medicinais brasileiras podem oferecer vários benefícios à saúde, desde a prevenção até o tratamento de doenças crônicas. Entre os benefícios, destacam-se:

  • Fortalecimento do sistema imunológico: algumas plantas, como o gengibre e a equinácea, possuem efeitos imunomoduladores, ajudando o corpo a combater infecções.
  • Alívio de sintomas respiratórios: plantas como o guaco e o eucalipto são amplamente utilizadas para tratar doenças respiratórias, como a tosse.
  • Melhora na digestão: ervas como a hortelã e o boldo têm um longo histórico de uso no alívio de problemas digestivos.
  • Propriedades anti-inflamatórias: diversas plantas medicinais brasileiras, como a arnica, são eficazes na redução da inflamação e no alívio da dor.

O Futuro Promissor das Plantas Medicinais Brasileiras

Apesar dos desafios, os pesquisadores veem oportunidades promissoras. Com mais investimentos em pesquisas, é possível que novas descobertas revelem ainda mais benefícios das plantas medicinais brasileiras. Além disso, a conscientização sobre sustentabilidade e preservação cultural pode ajudar a garantir o uso seguro e responsável dessas plantas.

Levantamento de Estudos Etnobotânicos

Um total de 84 espécies de plantas medicinais foram identificadas na literatura como usadas no Brasil para tratar ou prevenir câncer e tumores. Essas plantas pertencem a 42 famílias botânicas diferentes e estão divididas em 63 tipos (gêneros) de plantas. As famílias de plantas mais comuns são Euphorbiaceae, que inclui 9 espécies; Fabaceae, com 7 espécies; Apocynaceae, com 6 espécies; e Asteraceae e Vitaceae, com 4 espécies cada.

Entre os tipos de plantas, os gêneros com mais espécies usadas no tratamento de tumores são Cissus (com 4 espécies), e outros como Himatanthus, Maytenus, Cnidoscolus, Euphorbia, Copaifera, Aloe (popularmente conhecida como babosa) e Plantago, cada um com 3 espécies.

As plantas mais mencionadas pelos pesquisadores são a Aloe vera (babosa), citada oito vezes, além da Aloe arborescens (uma outra variedade de babosa), Euphorbia tirucalli (conhecida como avelós) e Tabebuia impetiginosa (popularmente chamada de ipê-roxo), citadas seis vezes cada. Outra planta bastante mencionada é a Symphytum officinale (conhecida como confrei), citada cinco vezes. Destas, apenas o ipê-roxo é uma planta nativa do Brasil.

Plantas medicinais identificadas como antitumorais por comunidades tradicionais e não tradicionais no Brasil, incluindo as partes das plantas usadas, suas aplicações, distribuição natural e estudos farmacológicos realizados.

Família/espéciePartes da planta utilizadasIndicaçãoEstudo farmacológico/moléculas avaliadasOcorrência (referência)
  Amaranthaceae / Iresine herbstii Gancho
FolhaCâncer2 [ 15 , 16 ]
  Anacardiáceas / Anacardium occidentale L.ResinaVerrugaIn vitro , in vivo e clínico/Ácido anacárdico, polissacarídeos, oligossacarídeos, β -galactose e proteínas [ 17 – 20 ]2 [ 21 , 22 ]
AnacardiáceasMyracrodruon urundeuva AllemãoLatidoTumores, neoplasias2 [ 23 , 24 ]
  Anonáceas / Rollinia leptopetala RE Fr.LatidoTumores2 [ 22 , 25 ]
  Anonáceas / Rolliniopsis leptopetala (RE Fr.) Saff.LatidoTumores1 [ 13 ]
  Apocináceas / Forsteronia refrata Müll. Arg.LátexCâncerIn vitro /SL0101 (um glicosídeo kaempferol) [ 26 ]1 [ 27 ]
  Apocináceas / Hancornia speciosa GomesLátexCâncerEm vitro [ 28 ]1 [ 29 ]
ApocináceasHimatanthus articulatus (Vahl) WoodsonLátexTumores, câncer1 [ 22 ]
ApocináceasHimatanthus bracteatus (A. DC.) WoodsonLátexTumores, câncer1 [ 22 ]
ApocináceasHimatanthus obovatus (Müll. Arg.) WoodsonLátexCâncerEm vitro [ 30 ]1 [ 31 ]
Apocináceas /  Macrosifonia velame (A. St.-Hil.) Müll. Arg.Planta inteira, raizTumores1 [ 31 ]
Arecáceas /Orbignya phalerata Mart.FrutaLeucemiaEm vitro [ 32 ]1 [ 22 ]
  Asclepiadáceas / Marsdenia altissima (Jacq.) DugandLatidoCâncer1 [ 22 ]
  Asteráceas / Acanthospermum hispidum DC.Folha, flor, raizCâncerIn vitro e in vivo [ 33 , 34 ]2 [ 35 , 36 ]
Asteráceas /  Aster squamatus (Spreng.) Hieron.Partes aéreasCâncer2 [ 15 , 37 ]
  Asteráceas / Calendula officinalis L.Planta inteiraCâncerIn vitro e in vivo /calenduloside F 6′- On -butil-éster e calenduloside G 6′- O -metil éster [ 38 ]1 [ 15 ]
Asteráceas /  Silybum marianum (L.) Gaertn.Tumores internosIn vitro e in vivo /silibinina e silimarina [ 39 , 40 ]1 [ 16 ]
  Bignoniáceas / Tabebuia impetiginosa (Mart. ex DC.) Standl.Casca, flor, fibraCâncer e tumoresIn vitro e in vivo / β -lapachona [ 41 , 42 ]6 [ 13 , 22 , 43 – 46 ]
BignoniáceasTecoma violáceaLatidoCâncer1 [ 47 ]
  Boragináceas / Symphytum officinale L.FolhaLeucemia, câncer, câncer de boca, câncer de peleEm vitro [ 48 ]5 [ 23 , 45 , 46 , 49 , 50 ]
CaricáceasCarica papaya L.Flor, fruta, látexVerrugaIn vitro /5,7-dimetoxicumarina, Licopeno e Isotiocianato de benzila [ 51 – 53 ]2 [ 13 , 54 ]
Cariocaráceas / Caryocar coriaceum Wittm.Tumores1 [ 55 ]
 Cecropiáceas / Cecropia hololeuca Miq.Feridas cancerosas1 [ 56 ]
   Cecropiáceas / Cecropia peltata L.Feridas cancerosas1 [ 56 ]
 Celastráceas / Maytenus ilicifolia (Schrad.) Planch.Folha, raizCâncer, câncer de pele, tumoresIn vitro /Pristimerina, 6-oxotingenol e Eritrodiol [ 57 – 59 ]4 [ 16 , 37 , 60 , 61 ]
CelastráceasMaytenus obtusifolia Mart.FolhaCâncer1 [ 22 ]
CelastráceasMaytenus rigida Mart.LatidoCâncer1 [ 22 ]
Celastráceas / Chenopodiaceae
  Celastráceas / Chenopodium ambrosioides L.Caule, folha, planta inteiraCâncerIn vitro e in vivo /ascaridol [ 62 , 63 ]2 [ 13 , 31 ]
  Celastráceas / Cochlospermum regium (Schrank) Pilg.RaizCâncer1 [ 31 ]
  Crassuláceas /Cotilédone orbiculata L.Câncer1 [ 64 ]
Euforbiáceas / Cnidoscolus obtusifolius Pohl ex Baill.Folha, florCâncer e tumores3 [ 13 , 35 , 36 ]
  Euforbiáceas / Cnidoscolus phyllacanthus (Müll. Arg.) Pax & L. Hoffm.Caule, casca, fibra, látex, raizVerruga2 [ 13 , 21 ]
Euforbiáceas /  Cnidoscolus urens (L.) ArthurRaizCâncer1 [ 23 ]
Euforbiáceas /   Croton antisyphiliticus Mart.FolhaTumores1 [ 65 ]
Euforbiáceas / Croton urucurana Baill.Câncer1 [ 55 ]
  Euforbiáceas / Euphorbia phosphorea Mart.Caule, látexVerruga3 [ 13 , 22 , 47 ]
  Euforbiáceas / Euphorbia prostrata AitonLátexVerruga3 [ 13 , 22 , 47 ]
  Euforbiáceas / Euphorbia tirucalli L.Látex, partes aéreas, folhasCâncer e verruga6 [ 15 , 16 , 22 , 64 , 66 , 67 ]
  Euforbiáceas / Manihot esculenta CrantzFolha, látex, raizVerrugaIn vitro /linamarina, ácidos esculentoicos A e B [ 68 , 69 ]2 [ 13 , 47 ]
  Fabáceas / Anadenanthera colubrina (Vell.) BrenanCaule, casca, fibra, flor, folha, frutoCâncerHeteropolissacarídeo ácido in vivo [ 70 ]1 [ 13 ]
   Fabáceas / Bauhinia forficata LinkFolhaCâncerEm vitro /HY52 [ 71 ]1 [ 60 ]
  Fabáceas /  Copaifera langsdorffii Desf.TumoresIn vitro /ácido caurenóico [ 72 ]1 [ 55 ]
Euforbiáceas /  Copaifera multijuga HayneÓleo de frutaCâncerIn vitro e in vivo [ 73 ]1 [ 22 ]
Euforbiáceas /  Copaifera reticulata DuckePlanta inteiraCâncer1 [ 22 ]
  Euforbiáceas / Parapiptadenia rígida (Benth.) BrenanTumores1 [ 50 ]
  Euforbiáceas / Senna occidentalis (L.) LinkFolha, semente, raizCâncerEm vitro [ 74 ]2 [ 13 , 36 ]
Iridáceas /  Eleutherine bulbosa (Mill.) Urb.Folha, bulboCâncer1 [ 67 ]
Lamiáceas / Leucas martinicensis (Jacq.) R. Br.FolhaTumores benignos1 [ 75 ]
Lecitidáceas / Cariniana rubra Gardner ex MiersLatidoTumores (miomas)1 [ 61 ]
  Liliáceas / Moinho de Aloe arborescens .FolhaCâncer, câncer de próstataIn vitro , in vivo e clínico/Aloin [ 76 – 78 ]6 [ 15 , 16 , 64 , 66 , 79 , 80 ]
  Liliáceas / Aloe soccotrina DC.FolhaLeucemia2 [ 22 , 81 ]
   Liliáceas / Aloe vera (L.) Burm. f.Folha, raiz, caule e seivaCâncerIn vitro e in vivo /aloe-emodina e aloctina I [ 82 , 83 ]8 [ 13 , 16 , 23 , 31 , 55 , 60 , 84 , 85 ]
  Lithraceae / Lafoensia pacari A. St.-Hil.LatidoCâncer1 [ 61 ]
 Malváceas / Abutilon grandifolium (Willd.) DoceFolhaCâncer e mioma2 [ 16 , 79 ]
  Mircináceas / Rapanea guianensis Aubl.Ramos com folhasTumoresIn vitro /rapanona [ 86 ]1 [ 87 ]
  Mircináceas / Rapanea umbellata (Mart.) MezRamos com folhasTumores1 [ 87 ]
  Mirtáceas / Myrciaria herbacea O. BergRaizCâncer1 [ 31 ]
  Nyctaginaceae / Boerhavia diffusa L.Folha, raizLeucemiaIn vivo / punarnavina, boeravinonas G e H [ 88 , 89 ]1 [ 31 ]
  Nyctaginaceae / Guapira pernambucensis (Casar.) LundellLatidoVerruga1 [ 22 ]
  Papaveráceas / Chelidonium majus L.LátexVerrugaIn vitro e in vivo /quelidonina, sanguinarina, queleritrina e nucleases (CMN1 e CMN2) [ 90 – 92 ]1 [ 15 ]
PiperáceasOttonia leptostachya KunthPlanta inteiraVerruga1 [ 22 ]
Piperáceas /  Piper regnellii (Miq.) C. DC.Folha, partes aéreasMioma1 [ 37 ]
  Plantagináceas / Plantago australis LamFolha, raiz, planta inteira e inflorescênciaTumores, câncer e prevenção do câncer3 [ 37 , 50 , 79 ]
Plantagináceas /  Plantago major L.Folha, raiz, planta inteira e inflorescênciaPrevenir o câncerIn vitro e in vivo [ 93 , 94 ]1 [ 79 ]
  Plantagináceas / Plantago tomentosa Lam.Câncer2 [ 16 , 37 ]
PlumbagináceasPlumbago scandens L.Casca, folha, raiz, planta inteiraVerrugaIn vivo e in vitro /plumbagina [ 95 , 96 ]4 [ 13 , 21 , 22 , 25 ]
Pteridáceas / Adiantum raddianum C. PreslPartes aéreasCâncer2 [ 37 , 64 ]
  Rubiáceas / Psychotria ipecacuanha (Brot.) StokesPlanta inteiraCâncerIn vitro e in vivo /emetina [ 97 , 98 ]1 [ 23 ]
  Sapindáceas / Cardiospermum oliveirae FerrucciCaule, folha, flor, partes aéreasTumores3 [ 13 , 22 , 36 ]
  Sapindáceas / Serjania erecta Radlk.Folha, raizCâncer1 [ 61 ]
   / Simaba suffruticosa Inglês.RaizCâncer1 [ 31 ]
  Solanáceas / Capsicum frutescens L.FolhaTumorIn vitro e in vivo /capsaicina [ 99 , 100 ]1 [ 60 ]
  Solanáceas / Moinho de Solanum americanum .FolhaMiomaIn vitro e in vivo /glicoproteína e solanina [ 101 , 102 ]1 [ 60 ]
SolanáceasSolanum paniculatum L.Raiz, folha, frutaTumores internos1 [ 87 ]
Tiliáceas / Luehea paniculata Mart.Casca, folhaTumores1 [ 103 ]
  Turneráceas / Turnera ulmifolia L.Folha, raiz, planta inteiraCâncer1 [ 13 ]
  Verbenáceas / Stachytarpheta cayennensis (Rich.) VahlFolhaCâncer2 [ 37 , 64 ]
  Verbenáceas / Vitex triflora VahlFolha, látexVerruga2 [ 22 , 104 ]
Violacea /  Viola odorata L.CâncerIn vitro e in vivo /cicloviolacina O2 [ 105 ]1 [ 64 ]
VitáceasCissus coccinea (Baker) Mart. ex Planch.Folha, raizVerruga1 [ 22 ]
VitáceasCissus decidua LombardiCaule, folha, flor, partes aéreasCâncer3 [ 13 , 22 , 36 ]
  Vitáceas / Cissus duarteana Cambess.Seiva e raizVerruga1 [ 103 ]
Vitáceas /  Cissus erosa Rico.Partes aéreasVerruga2 [ 21 , 22 ]
  Zingiberáceas / Costus espiralis (Jacq.) RoscoeCâncer de próstata1 [ 84 ]
Tabela reproduzida mantendo sua integridade e originalidade, extraída da publicação intitulada “Plantas Medicinais Utilizadas como Agentes Antitumorais no Brasil: Uma Abordagem Etnobotânica.”

Conclusão

O estudo conduzido pelos pesquisadores Joabe Gomes de Melo, Ariane Gaspar Santos, Elba Lúcia Cavalcanti de Amorim, Silene Carneiro do Nascimento e Ulysses Paulino de Albuquerque ressalta a importância das plantas medicinais no cuidado com a saúde e no bem-estar das comunidades brasileiras. Com uma rica tradição e uma biodiversidade incomparável, o Brasil tem o potencial de se destacar no uso e no estudo dessas plantas para fins medicinais.

No entanto, para que esse potencial seja plenamente explorado, é necessário promover mais pesquisas científicas, regulamentar o uso e a comercialização de plantas medicinais e incentivar o cultivo sustentável. Dessa forma, as plantas medicinais podem continuar a desempenhar um papel fundamental na promoção da saúde e na preservação da cultura e do meio ambiente.


Disclaimer: Este artigo é baseado no estudo original publicado na National Library of Medicine pelos autores Joabe Gomes de Melo, Ariane Gaspar Santos, Elba Lúcia Cavalcanti de Amorim, Silene Carneiro do Nascimento e Ulysses Paulino de Albuquerque. O conteúdo aqui apresentado foi adaptado e simplificado para fins informativos e educativos, visando a compreensão do público leigo. Para informações detalhadas e científicas, consulte a publicação original.