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Aloe Vera: Estudos Confirmam Benefícios para a Pele e Digestão

Gel de aloe vera no prato

A Aloe vera (babosa), conhecida por séculos como uma aliada para a pele e o sistema digestivo, tem sido redescoberta pela ciência. Civilizações como as do Egito e da China já utilizavam a planta para acalmar a pele e aliviar desconfortos gastrointestinais. Agora, novos estudos revelam ainda mais potenciais terapêuticos, ampliando seu uso no tratamento de doenças inflamatórias intestinais e na gestão de sintomas digestivos, despertando um renovado interesse nessa planta.

O Poder da Aloe Vera

Composta por vitaminas, minerais e bioativos, a Aloe vera é altamente eficaz em cuidados com a pele. O gel da planta, extraído do interior de suas folhas, contém vitaminas A, C e E, que possuem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Esse conjunto de compostos ajuda a acalmar irritações e a acelerar a recuperação cutânea.

Pesquisadores do Journal of Dermatological Treatment comprovam que a aplicação tópica da Aloe vera trata queimaduras leves, como as solares. “A planta reidrata a pele e acalma a área afetada, reduzindo inflamações e promovendo a cicatrização”, destaca a publicação. Por esse motivo, a Aloe vera é um dos ingredientes mais procurados em cremes e loções para queimaduras e irritações cutâneas.

Benefícios para a Digestão: Novos Estudos

Os benefícios da Babosa vão além da pele. Estudos recentes indicam que ela auxilia no sistema digestivo, especialmente para quem enfrenta refluxo ácido e síndrome do intestino irritável (SII). Pesquisas do National Institute of Health (NIH) apontam que o consumo moderado da planta alivia sintomas digestivos ao reduzir inflamações no trato gastrointestinal. O polissacarídeo acemanano, presente na Aloe vera, é um dos principais compostos que acalmam a mucosa intestinal.

Uma pesquisa publicada na revista Phytomedicine mostrou que a ingestão de Babosa em pacientes com SII ajudou a reduzir sintomas como dor abdominal e inchaço. Os pesquisadores sugerem que a planta pode ser um complemento natural e seguro no tratamento de distúrbios digestivos leves. “Embora os resultados sejam promissores, orientamos o uso supervisionado por um profissional de saúde”, reforçam os cientistas.

Outro estudo da University of California analisou o impacto da Babosa no controle da glicose em pessoas com diabetes tipo 2. Os pesquisadores observaram que a planta pode melhorar a sensibilidade à insulina, algo importante para a regulação da glicose. Contudo, o estudo ressalta a necessidade de mais pesquisas para entender completamente esses efeitos.

Cuidados com o Consumo da Aloe Vera

Apesar dos amplos benefícios, o uso da Aloe vera, especialmente via oral, deve ser moderado. A Food and Drug Administration (FDA) alerta que o látex da planta contém antraquinonas, compostos laxativos que podem causar desconforto gastrointestinal em doses altas. Produtos destinados ao consumo geralmente passam por processos para remover o látex, tornando o uso mais seguro.

O consumo excessivo de Aloe vera pode causar efeitos adversos, como diarreia e cólicas. Especialistas recomendam a ingestão moderada e com acompanhamento médico, principalmente para quem possui condições de saúde pré-existentes.

Aloe Vera: Um Tratamento Natural Seguro?

A ciência continua a explorar as propriedades medicinais da Babosa. Com o avanço das pesquisas, a planta vem ganhando espaço em novas áreas da saúde, especialmente nos cuidados com a pele e na digestão. Embora muitos benefícios já sejam comprovados, é importante utilizar a Aloe vera de forma consciente e, de preferência, com orientação de um profissional de saúde.

Para quem busca uma solução natural e eficaz para cuidados com a pele e o sistema digestivo, a Aloe vera se mostra promissora – desde que usada com responsabilidade.

Disclaimer

As informações fornecidas neste artigo têm caráter informativo e não substituem o aconselhamento médico profissional. A Aloe vera, apesar dos benefícios sugeridos por estudos, pode causar efeitos adversos em algumas pessoas e interagir com condições de saúde específicas ou medicamentos. Recomenda-se que qualquer uso terapêutico seja feito com a orientação de um profissional de saúde qualificado. Este conteúdo não se destina a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença.

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